Por enquanto, gostaria de deixar a reprodução de matéria saída no Estado de Minas (11/05) e o link do programa de rádio, Universo Literário, na Rádio da UFMG. O link é este.
Como está difícil ler a reprodução em anexo, o texto segue abaixo em sua íntegra.
Força do
cotidiano
Eduardo Tristão Girão (Estado de
Minas, 11/05/2012 – Caderno de Cultura, pg. 4)
Alexandre Brandão “produz e
convive com números”, como ele mesmo diz. Mineiro de Passos radicado no Rio de
Janeiro, o economista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística também
sabe lidar com as palavras, como atesta No
Osso (Cais Pharoux), livro de crônicas que lança hoje na 1ª Flipassos,
Feira Literária de Passos, que é realizada na cidade do Sul do estado até
segunda-feira. No dia 24, ele participará da Bienal do Livro de Minas, em Belo Horizonte ,
como escritor independente.
São quase 50 crônicas escritas de
2000 para cá e publicadas na Gazeta de
Passos, Folha Carioca e CNP Notícias.
“Efetivamente, criei um critério. A linha geral dele era alternar justamente o
poético e o rigoroso. De certa forma, o livro tem esse equilíbrio, mas, ao
selecionar crônicas, penso que é preciso escolher aquelas que, mesmo baseadas
em fatos da atualidade, possam sobreviver a eles. Isso me remeteu ao espaço da
memória, talvez a peça-chave de minhas crônicas”, explica o autor.
Alexandre usou frequentemente o
cotidiano como inspiração para seus escritos. Para evitar a completa banalidade
ao optar por esse caminho, explica ele, alguns cuidados precisam ser tomados:
“Mesmo sendo objetivo e muito claro no que se vai dizer ao leitor, também é
preciso dizer a ele com um pouco de beleza, com ironia ou graça, se possível.
Além disso, tento fazer dos fatos do cotidiano algo que será perene”. O mineiro
também é autor de Contos de homem (Aldebarã,
1995), Estão todos aqui (Bom texto,
2005) e A câmera e a pena (Cais
Pharoux, 2009).
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