Acabo de estrear em outro blog, o Opinativas. Agora estou aqui, muito raramente, e lá. Quem sabe não escrevo com mais freqüência...
Assim espero.
Reproduzo a seguir o texto de lá. O opinativas está no endereço: http://opinativas.wordpress.com
O senhor responsável por este blog achou por bem me convidar para dar opiniões a respeito do que eu bem entender. Sujeito corajoso, ele.
Sou da opinião… peraí, estou tentando lembrar. Está muito claro… peraí, estou tentando lembrar.
Sabe o que é? Sou mais de palpite do que de opinião. É um erro, bem sei. Não sou de acreditar que “pau que nasce torto, torto morre”. Pois bem, se um assunto me interessa, sou capaz de estudá-lo, ver um lado, ver o outro, enfim, tomar uma posição. No entanto, na calada da noite, o que desprezei reclama, volta, mostra lá o seu valor. Que nem nos desenhos, onde o diabinho puxa de cá e o anjinho de lá. (No meu pensamento, os dois ficam trocando de roupa, só para confundir e complicar ainda mais.)
Alguém dirá: um sujeito tão infantilizado assim não pode mesmo ter opiniões. Concordo e não discordo. Sendo assim, tomo minha primeira atitude diante do convite do moderador: inauguro no Opinativas a seção Palpitaria. Espero ser inconseqüente, muito pouco economista, bastante moleque. Que não digam que não avisei.
Ao primeiro palpite.
O Lula vai faturar. Nós que acreditamos nele por tanto tempo, tivemos a chance de descobrir um de seus defeitos: o agora e amanhã presidente não sabe escolher os amigos. Sai com uns traíras, com uns “aloprados”, dá até dó. (A exceção, obviamente, é a daquele sujeito que paga as contas sem o presidente pedir. Isso sim é amigo; os meus, se pestanejar, me deixam a conta do bar e ó, pé na tábua.)
Mas acompanhem meu raciocínio: ele perdeu os (piores) amigos, vai ter de escolher outros para governar. A questão então é se vai dar sorte numa segunda vez ou errar de novo, o que é humano, ainda que vá nos custar muito caro. Custar. Muito caro.
Só vejo uma solução: blindar (essa palavra da moda, não tinha tido oportunidade de usá-la ainda) o Lula. Como? Quem sabe uma intriga, modesta, sem maiores conseqüências, com a esposa. Tipo assim: “não sei, dona Primeira Dama, essas idas ao Pará, esses pernoites em Minas, mesmo a senhora o acompanhando, há aqueles seus momentos de cabeleireiro, de comprinhas, necessidades tão prementes, e pode ser, nunca se sabe, não é?, a carne é fraca, patati, patatá…”
Se ferimos a fêmea, o segundo mandato pode ser todo feito lá de dentro do palácio, por e-mail, um governo recluso e virtual, sob as vistas da esposa.
Quem sabe a solidão e o encontro repetido com os diversos espelhos do palácio (serão muitos, imagino), se não derem em filosofia, dêem ao homem a oportunidade de encontrar-se consigo mesmo e com seus valores?
Seria uma bela amizade.
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