Para os novos avós: Neide e Guido, Sandra
e Adelino
Foto do autor. |
Não vou dizer flor. Tampouco água, ainda
que potável. Os dias não estão nem para um nem para outro. Digo pedra, e
imediatamente penso que as pedras são tão delicadas quanto a flor e a água. É a
mão do Homem que a transforma em arma. É a mão do Homem.
Então digo Homem. Digo a mão do Homem e
do que ela é capaz: atirar a pedra, esculpir na pedra uma arma perfurante,
atirar a pedra impulsionada por um estilingue. E matar o pássaro. E matar o
réptil. E matar seu semelhante, embora não o mate por fome nem o mate para
comê-lo.
A flor, na mão do Homem, é apenas o
perigo dos espinhos. E a água potável, um instrumento de tortura.
Não vejo saída. Mas...
Nasceu a Luísa, nasceu o Henrique, e o homem e a
mulher não estão plenamente prontos em meus sobrinhos-netos, nos filhos de meus amigos.
Cândido, penso que em breve direi flor, água, pedra e, com encanto, Homem. Outro
Homem.
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